segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Vamos acordar?

Um dia desses fui a um supermercado para fazer compras e fiquei surpreso com o que me aconteceu. Como pode, nos dias de hoje, com tudo o que se ouve falar a respeito de concorrência, dificuldades de mercado, desemprego assustador, clientes cada vez mais esclarecidos e exigentes, existir ainda o famoso mau atendimento? Pois é verdade. Ele ainda existe. Fiquei imaginando por que as pessoas, apesar de conhecerem todos esses fatores, incorrem nesse erro. Como um empresário permite, muitas vezes, passivamente, que isso aconteça em seu estabelecimento? Como pode correr o risco de perder clientes num momento tão complicado, em que a infidelidade é uma coisa praticamente certa? As empresas líderes em atendimento crescem duas vezes mais rápido que os concorrentes, além de aumentam sua participação no mercado 6% ao ano em média, enquanto os concorrentes perdem 2% de mercado ao ano. Seu retorno médio sobre as vendas, respectivamente, é de 12% e 1%. Esses números por si só justificam um olhar mais apurado do empresário em relação ao atendimento que está prestando ao seu cliente. Como gestor, deve ter uma visão ampla, genérica e holística do seu negócio, mas jamais esquecer os detalhes, pois são eles que fazem a diferença. Muitas empresas acham caro treinar sua equipe e acabam investindo pesado em tecnologia, deixando de investir nas pessoas. O resultado disso é a contratação de mão-de-obra barata, sem capacitação, esquecendo que o cliente quer e gosta de ser bem atendido, sendo ele a única ferramenta capaz de medir a qualificação da sua empresa. Depois que saí daquele mercado, fiquei pensando sobre isso e cheguei a algumas conclusões: » Atualmente, só consegue sucesso material quem serve os outros da melhor forma. Só temos uma maneira de ser bem sucedidos financeiramente: oferecendo às pessoas produtos, serviços melhores ou mais baratos do que aqueles que já têm. No caso que relatei, do supermercado, nem um nem outro estava sendo respeitado. » Muitas pessoas só dão valor às coisas depois que as perdem. Será que aqueles que atendem mal aos seus clientes sabem realmente a importância que têm para a empresa e seus empregos? Será que sabem a importância de ter um emprego hoje em dia? Depois que essas pessoas ficam meses sem trabalho, começam a se perguntar por que não deram o melhor de si para aquela empresa, para as pessoas que cruzaram seu caminho. O grande problema disso tudo é que muitas vezes as pessoas estão em determinados trabalhos somente para fazerem o básico ou o necessário. Elas não se esforçam e constantemente se perguntam: “O que adianta fazer mais? Isso não vai aumentar meu salário mesmo!”. O fato é que estão em um trabalho que não gostam. Não amam o que fazem, então por que ser diferente e melhor? Para ganharmos o que achamos que merecemos e fazermos o que gostamos, temos de, em primeiro lugar, realizar o melhor que pudermos e nos superarmos na função que estamos desempenhando, por mais que não seja o que sonhamos, pois esse é o trampolim necessário para alcançarmos o que desejamos. Não podemos desprezar oportunidades. Elas existem, são reais, portanto vamos tratar de dar o nosso melhor. As oportunidades aparecem para aqueles que estão preparados para enxergar até onde poderão ir, agarrando-se com intensidade às possibilidades existentes; e tudo isso só é possível com determinação. matéria incluída em: 07/01/2008

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